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Rubia Prates Goldoni  
Rubia Prates Goldoni é doutora em Letras pela USP e tradutora, com cerca de quarenta títulos publicados. Foi professora de Literatura Espanhola e de Prática de Tradução na Unesp. Entre os autores que traduziu estão Federico García Lorca, Ricardo Piglia, Mario Benedetti, Jules Verne e Carmen Laforet. Em 2009, recebeu o Prêmio FNLJ Monteiro Lobato de Melhor Tradução Jovem, por Kafka e a boneca viajante, de Jordi Sierra i Fabra.

Fábula: do verbo latino fari, “falar”, como a sugerir que a fabulação é extensão natural da fala e, assim, tão elementar, diversa e escapadiça quanto esta; donde também falatório, rumor, diz que diz, mas também enredo, trama completa do que se tem para contar (acta est fabula, diziam mais uma vez os latinos, para pôr fim a uma encenação teatral); “narração inventada e composta de sucessos que nem são verdadeiros, nem verossímeis, mas com curiosa novidade admiráveis”, define o padre Bluteau em seu Vocabulário português e latino; história para a infância, fora da medida da verdade, mas também história de deuses, heróis, gigantes, grei desmedida por definição; história sobre animais, para boi dormir, mas mesmo então todo cuidado é pouco, pois há sempre um lobo escondido (lupus in fabula) e, na verdade, “é de ti que trata a fábula”, como adverte Horácio; patranha, prodígio, patrimônio; conto de intenção moral, mentira deslavada ou quem sabe apenas “mentirada gentil do que me falta”, suspira Mário de Andrade em “Louvação da tarde”; início, como quer Valéry ao dizer, em diapasão bíblico, que “no início era a fábula”; ou destino, como quer Cortázar ao insinuar, no Jogo da amarelinha, que “tudo é escritura, quer dizer, fábula”; fábula dos poetas, das crianças, dos antigos, mas também dos filósofos, como sabe o Descartes do Discurso do método (“uma fábula”) ou o Descar­tes do retrato que lhe pinta J. b. Weenix em 1647, segurando um calhamaço onde se entrelê um espantoso Mundus est fabula; ficção, não ficção e assim infinitamente; prosa, poesia, pensamento.

Projeto editorial de Samuel Titan Jr.
Projeto gráfico de Raul Loureiro

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A máquina do bem e do mal e outros contos

Rodolfo Walsh

Prefácio de Ricardo Piglia
Organização de Sérgio Molina
 
Rodolfo Walsh (1927-1977) é um dos mais importantes nomes da literatura argentina, célebre pelo modo como articulou compromisso político e experimentação formal em sua obra. O presente volume, juntamente com Essa mulher e outros contos e Variações em vermelho, já lançados pela Editora 34, vem completar a publicação no Brasil dos contos completos do autor. Das primeiras narrativas publicadas no início dos anos 1950, sob a influência de Jorge Luis Borges, até o conto-título "A máquina do bem e do mal", um impagável quadro da marginália portenha, passando pelos casos policiais do delegado Laurenzi, o livro traça um amplo panorama da obra de Walsh, um escritor que, como afirma Ricardo Piglia no prefácio, foi "capaz de escrever em todos os registros da língua".
R$ 72,00
 
Variações em vermelho
e outros casos de Daniel Hernández

Rodolfo Walsh

Com o respaldo do Programa Sur de Apoio à Tradução
 
Reunindo quatro novelas policiais, um minconto-charada e um ensaio do autor, Variações em vermelho apresenta ao leitor brasileiro um lado menos conhecido, mas fundamental, de Rodolfo Walsh, um dos maiores escritores argentinos do século XX. Na trilha de Sherlock Holmes, Borges e Bioy Casares, Walsh introduz na história da literatura um detetive surpreendente: Daniel Hernández, um revisor de livros que usa sua atenção aos detalhes para decifrar uma série de crimes enigmáticos.aolp
R$ 72,00

 
Essa mulher e outros contos

Rodolfo Walsh

Com o respaldo do Programa Sur de Apoio à Tradução
do Ministério de Relações Exteriores da Argentina
 
Mais conhecido no Brasil como mártir da resistência contra a ditadura argentina, Rodolfo Walsh é também um dos principais narradores do seu país. Primeiro livro do autor a sair em português, Essa mulher e outros contos reúne o conjunto fundamental de sua prosa breve, encabeçado pelo conto eleito o melhor da literatura argentina do século XX numa grande enquete junto a escritores e críticos realizada em 1999 pela editora Alfaguara.aolp
indisponível
R$ 75,00

     
Quando as panteras não eram negras

Fabio Morábito

Ilustrações de Ulysses Bôscolo
 
Num tempo imaginário, em que as panteras viviam em grupos, imitando os leões, uma jovem felina se desgarra da horda e inicia uma longa travessia em busca de si mesma. Partindo desse marco, o premiado poeta e narrador ítalo-mexicano Fabio Morábito constrói uma bela fábula sobre a descoberta da identidade mais profunda e verdadeira, livre das convenções sociais.
R$ 53,00
 
Cervantes

Jean Canavaggio

Tradução de Rubia Prates Goldoni
Tradução dos excertos da obra de Cervantes por Sérgio Molina
 
Há mais de 250 anos, pesquisadores do mundo todo tentam decifrar a existência do autor de D. Quixote. Jean Canavaggio não é apenas mais um deles. Seu Cervantes é reconhecidamente a mais importante biografia da atualidade sobre o gênio espanhol, recebeu o prêmio Goncourt em sua categoria e já foi traduzido para vários idiomas.
R$ 95,00

 
     
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